Os biocombustíveis podem ser mais prejudiciais para o clima do que os combustíveis fósseis, segundo revelam as conclusões de um estudo do Prémio Nobel da Química, Paul Crutzen. O investigador e os seus companheiros do Instituto Max Planck de Química, na Alemanha, concluíram que o óxido nitroso libertado pelo uso de fertilizantes nas culturas energéticas poderá trazer maiores consequências ao ambiente do que os gases emitidos pelo uso de petróleo.
......
Segundo o Público, a pesquisa, publicada na revista Atmospheric Chemistry and Physics, refere que a colza, muito utilizada na Europa para o biodiesel, e o milho, que nos Estados Unidos está na base do etanol, produzem entre 50% a 70% mais gases com efeito de estufa do que os combustíveis fósseis.
.........
.........
Esta situação deve-se às emissões de óxido nitroso, um subproduto dos fertilizantes à base de nitrogénio, muito utilizado nas práticas agrícolas, que possuí 296 vezes mais potencial de aquecimento global que o dióxido de carbono.
Sem comentários:
Enviar um comentário